domingo, 26 de maio de 2002



Assisti novamente o filme A Flor do Meu Segredo (Pedro Almodóvar – 1995). Já tinha me esquecido de quão bom é esse filme. Lembro que, quando fui vê-lo no cinema, fiquei em uma sala cheia daquelas pessoas obsedadas e que relutam a se envolver com as coisas. Resultado: eu e Marcie ficamos rindo sozinhos das pequenas e hilárias tiradas do filme – como a primeira seqüência e a cena do Soleá –, e, quando saímos, ouvimos vários comentários depreciativos desse mesmo povinho. Não, não... Se o mar tem o coral, a estrela, o caramujo e um galeão no lodo, porquê ficar boiando na superfície?

Um parte do filme que da primeira vez não me chamou a atenção e que, agora, achei bem interessante é a da conversa entre a protagonista e sua mãe, na cidade onde nasceram. Mas não vou reproduzir esse diálogo, é muito melhor assistir o no filme.

Rodd: a fala dessa mãezona espanhola vale para situações (a)diversas. Não seja uma vaca sem sino. Volte para cá de vez em quando.
S.A.U.D.A.D.E.S
da queca e do bolo de banana. conversa de fim de noite, e outras coisinhas mais.
Diálogo cretino

Boli: - Tem horas que ele parecia não estar prestando atenção em nada que eu dizia.
Créia: - Ele devia estar pensando muito no que você falou.
Boli: - Pode ser.
Créia: - Eeeehhh... então,... me empresta?
Boli: - Hum?? O quê?
Creia: - O celular.