sábado, 26 de outubro de 2002



e do mundo cuidaremos, como cuidamos de nós; pois se o telefone tocar, a boca sorrir, o carro buzinar, o cachorro latir e o beijo estalar, todo som será o eco de um violino azul tocando alegrias



aquí, encontrei esta saída

no meu aniversário, troco dissertações, monstros, selvagens e imagens por muito sushi e saquê
meus amigos, meus parentes, e meu amor
Da ociosidade nasceu o sentido de se contar uma história. Quando o tempo transcorre devagar e o tédio do nada fazer, ou da repetição monótona de um trabalho (que nos ocupa as mãos mas não a mente), faz com que nos esqueçamos de nós mesmos, abrimos nossos sentidos em receptiva atenção. Nesses momentos de distensão , entregamo-nos ao ato de contar e ouvir reais ou fictícias histórias, notícias memoráveis de terras distantes, de feitos únicos, de saberes tradicionais ou de novos conhecimentos. Com tais narrativas nos entretemos; e do prazer de as ouvir, e contar, retemos sua memória, criando uma rede de narradores e ouvintes que as perpetuam pela sua constante transmissão e conservação. Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas. Para garantir o conhecimento de suas histórias por aqueles que não conheceram as maravilhas de mundos distantes, e logo impedir que desaparecem, Marco Pólo, e outros ilustres viajantes, colocaram no papel, em forma de texto, a matéria de suas memórias. Perpetuou-se, pode-se dizer, uma tradição dos relatos de viagem...

Disso venho me ocupando. Mestrado, mestrado, monstrado... bicho feio, louco para engolir minha cabeça. E cuido de meu Lindus também - o que é muito bom. Por isso faltam-me tempo e criatividade para escrever neste blog. Que puxa... Além do mais, pasmem!, estou no meu inferno astral.

E meu inferno astral é assim: como não dou muita bola pra ele, o pobre ataca quem está à minha volta, criando problemas. E haja bom humor para tratar dos pepinos que se espalham na minha horta. Mas, às vezes, ele me pega na curva, e me joga no chão. Fico chato, e triste. Deprimido mesmo. Sem saber porque.
G.H., Lindus e Ana H. ... cliquem aqui .



linda e competente