oito horas da manhã. as conservadoras de edifícios tomam minha rua. seus uniformes são das cores azul papel-da-maçã e um bege estranho, beirando o cinza. cigarro e conversas em tom alto, ligando os dois lados da rua, acompanham o serviço.
hoje será mais difícil varrer o lixo: acabou de chover.
segunda-feira, 17 de abril de 2006
domingo, 16 de abril de 2006
passar tantos dias na frente do computador, só vendo pessoas virtuais, ou dialogando com os mortos, é caminhar em direção à insanidade. faz-me falta uma voz humana, que não saia da tv, e nem cante. minha janela parece um quadro, mesmo que nada estático. e só a mudança da luminosidade, lá fora, me garante que ainda vivo. queria que hoje o sol não se pusesse.
sexta-feira, 7 de abril de 2006
Um dia com Aretha
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