mantenho a calma. ela está no meu olhar, mesmo quando a tragédia se aproxima.
quero de volta minha tranquilidade, quero segurança, quero
raíz, âncora, terra, porto,
também cheguei ao Cais do Sodré sem solução
dissolvi-me, disperso em cidades
Lisboa, Cascais, Sintra
Barcelona
Paris, Arras, Douai, Tournais
Valenciennes, Ghent
Mons, Brugge, Antuérpia, Arlon
Lier, Mortsel
Aachen
Amsterdam, Haia, Leiden
Rotterdam, Spijkenisse, Delft
Schiedam
virei pó sem corpo sem substância
Leuven e Bruxelas me enterram em vento
terça-feira, 19 de junho de 2007
Exílio
Espero tecendo os dias
Imagino e contemplo.
Num país sem flores onde o mar não é mar
E enígma são os navios,
Eu não entendo o sentido das velas
Tenho fome e sede de horizontes frios.
(Sophia de Mello Breyner Andresen - Dia do mar)
Imagino e contemplo.
Num país sem flores onde o mar não é mar
E enígma são os navios,
Eu não entendo o sentido das velas
Tenho fome e sede de horizontes frios.
(Sophia de Mello Breyner Andresen - Dia do mar)
Assinar:
Postagens (Atom)