terça-feira, 7 de agosto de 2007

Num filme caseiro que o casal nos exibiu, o rapaz aparecia em sua biblioteca pegando um livro na estante. Ao fazê-lo, num gesto natural, ele soprava a poeira acumulada na parte de cima o livro. Marianne não conteve uma risada. Adorou esse detalhe; era um exemplo da "espontaneidade" que ela admirava tanto quanto a "delícia".

(Elisabeth Bishop - Esforços do Afeto: Memória de Marianne Moore)