sábado, 28 de setembro de 2002



Todo vermelho, descascando, com vaquinhas e casinhas de presente voltei. Fiquei com saudades de casa, e do meu amor, mas adorei Recife. Praia, canal, praia, canal... parece que água é tudo que a gente pode ver ali. Mas tem muito mais: bolo de rolo, tapioca, carne de bode, sovaco de cobra, suco de mangaba, torta de cajá, cartola, queijo manteiga, queijo coalho, ensopado de siri, camarão, pirão de caranguejo, casquinha de caranguejo, peixe agulha frito, água de coco na praia, humm!!! E um paradoxo: o povo que é tão áspero e cortante no comércio é maravilhoso na hora de nos acolher. Tive a sorte de encontrar muita gente legal, que me levou pra conhecer toda a cidade (a velha e a nova). E quantas pontes, quantas ruas, quantas casas antigas... meu Lindus ia querer todas pra gente morar. E tem Olinda, ali bem pegadinha - Ouro Preto à beira-mar, com as mais bonitas talhas que já vi. E o Porto, de Galinhas, às quais Schroeder mandou abraços. E tome tapioca na praça, peixe agulha no mirante. Irmandade de Santa Gertrudes, ofício de mulheres. Azulejo português na parede, paliçada holandesa nos subterrâneos. Trinta graus de sol no quengo. E Eckhout!!

Depois desta semana minha cidade me pareceu mais calma que nunca...

Nenhum comentário: