terça-feira, 28 de outubro de 2003

conheci um poeta, com versando com um poeta – e um figurinista acompanhando. fiquei ali, olhando como se ali não estivesse. quase não falando. não era minha vez – mas a felicidade, essa sim era minha. eu vi um poeta falando com um ator, outro poeta, e um figurinista. e me escondi na casa que o álcool fez pra mim. eu vi, fui visto - mas era dispensável. o que queria, mesmo, era não estar ali. mas ficar totalmente recolhido no invisível. e melhor me deleitar com a felicidade do poeta e do ator, que conversavam com o poeta e o figurinista.

indispensável era estar – ou ser – felicidade para alguém.

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